sexta-feira, abril 22, 2005

ser radioamador no 3º milénio


omHam.gif
Ser radioamador é, cada vez mais,
"fugir" o mais possível da rotina. As
modernas tecnologias permitem-nos
novos horizontes de comunicações:
em fonia e em imagem.


segunda-feira, abril 11, 2005

quando o radioamador comunica do cosmos

imagem antes da emissão fonia/SSTV

sstvSar.gif
imagem possível do espaço, captada na terra por
radioamadores de SSTV/fonia

quinta-feira, março 31, 2005

tv passado e presente [1935 e 1998]

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alegoria, com alguma verdade, da emissão e recepção de televisão
a partir da invenção do iconoscópio, em 1935, pelo então investigador
soviético, Vladimir Zworykin - sistema que viria a ser o antepassado,
do actual cinescópio, este, já ultrapassado pelos ecrans de plasma.

mlSstv.gif
recepção de imagens de longa distância, de SSTV
[televisão amador, em
single side band], pela estação portuguesa CT1GM

domingo, março 27, 2005

radioamadores do espaço

QSL/sstv "síntese e multi-informativo"
->ver tb.: quando a tv se chamou de amador[ıı]
EstMIR.gif
nos anos 90 foi extraordinário o movimento de radioamadores
vocacionadospelas comunicações com o espaço, com especial destaque
de CT1WW, no Alto Douro
e o excelente grupo de radioamadores
de Santarém, do qual me permito destacar

os pioneiros do radioamadorismo em Portugal,
CT1AP e CT1OQ.


foguete.gif
História do Espaço


sábado, março 26, 2005

quando t.s.f se chamou PbCO3*

gal1906.gif
*t.s.f por detecção através do minério sulfureto de chumbo [PbS] PbCO3=galena
*t.s.f, neste tempo, era acrónimo de telegrafia sem fios. Mais tarde, telefonia sem fios.

aradio.gif
Quando a Rádio se chamou T.S.F


recepGalena.gif
nos anos 50 e primeira década de 60, existia
uma verdadeira "galenite", mesmo nos amadores
que há muito já transmitiam com emissores
de válvulas. [construção de CT1IA]



quando a TV se chamou de amador [II]

qsltv.gif
-cartão de QSL confirmativo de contacto sstv.1973-
documentos"hamcurriculares"

às vezes penso na diferença e no prazer,
de comunicar em SSTV, por exemplo, nos anos 60/70.

ct1dt.gifCT1DT

A diferença das comunicações deste tempo
e a actualidade é, apenas de conteúdo.

Se considerarmos a evolução tecnológica das comunicações de som e imagem "digital", nas telecomunicações de amador, verifica-se que nos anos 70 um QSO em SSTV tinha uma dinâmica de imagens de 8 em 8 segundos, com uma determinada sequência que permitia a retenção de um grupo de 3 ; 4 ou mais frames de imagens, gráficos ou legendas. Isto é, conseguia-se produzir um pequeno programa de SSTV de 5 frames, em apenas 30 segundos. Quero com isto dizer que, com o modo e tecnologia de há 30 anos o radioamador comunicava "virtualmente" em Slow Scan Tv [SSTV] quase como em fast-scan [ATV], dado o encadeamento contínuo da sequência dos cinco frames se efecturem no-ar e em directo. Os QSO's actuais, grande parte deles são despersonalizados. A seca de esperar quase 2 minutos (?) que se forme uma imagem a cores é perfeitamente anacrónico num sistema de emissão que necessita, principalmente, de uma motivação. Dir-me-ão,"...ah, é o prazer de receber uma imagem e de enviar outra a um correspondente a mais de 3 mil quilómetros" Certo. Mas a única coisa em que difere do anterior sistema é a foto ou desenho, ser enviado a cores, com temas que vão desde a pornografia, ao gatinho ou à fotografia à maneira de galã dos anos 40. Então como é? O que podemos transmitir? - perguntarão. Apenas um QSL electrónico, matéria que só por si justifica a existência de um comunicado DX - digo eu. Tal acontece nos comunicados em SSTV da estação espacial MIR. A imagem que os astronautas enviam de confirmação do QSO com a Terra, tem uma leitura científica, e uma linguagem técnica de radioamador que nos agrada receber independentemente da actualidade e da notícia do acontecimento. Esta é uma via que supera o CW e a Fonia: um cartão electrónico que pode constar no currículo do Radioamador que se preze. Agora é só pensar um bocado. Vale a pena perder tempo com uma imagem que se transmite em 2 minutos [que equivale, no anterior sistema, a 15 frames] ou repensar os conteúdos da imagem a transmitir, num tipo de mensagens como a da estação MIR, a saber: imagem do correspondente no interior da cápsula, onde se vê o equipamento de radioamador que enviou a imagem, a hora , a distância da Terra e uma pequena informação meteorológica? Esta é a verdadeira dinâmica de uma imagem estática que "nos fala". Assim já começa a ter interesse porque nos apresenta uma imagem de 6 informações importantes, e que são notícia.

quando a TV se chamou de amador [I]

tva.gif
Salvo o devido respeito pelos por outros amadores
de TVA que possam ter existido, este foi o grupo dos
anos 80 diariamente activo em Televisão Amador,
às 18h /GMT/frequência UHF 440 mhz/polorização horizontal.
Distâncias médias entre estações:cinco a quarenta quilómetros.

editdragtrim01062004.gif
repetidor de TVA na Grã-Bretanha
um reino onde o amador leva o seu hobby
como o melhor profissional não deixando
de ser amador, com orgulho.
__________
NOTA: Depois de clicar a imagem
vai aparecer-lhe um quadro com
4 miras do repetidor de TVA.
Para ver as miras em tempo real
clique em
stream.gif

sábado, março 19, 2005

interferências do cosmos?


et2.gif
e este "ET", como veio parar à minha
recepção de SSTV?

A RADIOPALHINHAS DO FUTURO

Quem é radioamador por gosto, é certo que não cansa. Mas quem se desilude no que acredita, mesmo que seja um passatempo, dificilmente tem capacidade em esquecer garotices.

Ser radioamador é uma ilusão, um engano, um tempo perdido. É um hobby ? Mas que espécie de hobby? Será o que em português se chama passatempo, na tradução rápida do termo anglo-saxónico? Mas um passatempo [isto é, a forma de passar o tempo] é uma actividade livre que nos pode sair muito cara, analisada no aspecto humanístico.
Senão vejamos: durante um bom pedaço da nossa vida, às vezes décadas, damo-lo a uma comunidade desconhecida, na ilusão e na virtualidade de quem está a contribuir para qualquer coisa de importância, na vida das pessoas. Isto se acreditamos estar a fomentar uma amizade, que é multiplicada pelo cheque em branco de pessoas que não conhecemos, nem tão pouco pedimos para conhecer. Com elas, ao longo de muito anos vamos falando, trocando impressões, partilhando informações, confidências e, por vezes até, dando oportunidades a algumas dessas criaturas, acesso a outros caminhos que, por moto próprio, ser-lhes-ia muito difícil alcançar. Na hora da verdade, da solidariedade o mau feitio do cidadão "hobbista", revela-se pela negativa; e no singular da sua existência, comodamente, aquele género de pessoa, sem nenhum esforço ou trabalho, agarra-se ao sucesso [como se, sucesso valesse de alguma coisa, sem conhecimento, ou fosse sinónimo de estatuto social] , desconhecendo quem os ajudou desinteressadamente.

Nesta e noutras perspectivas de análise, o radioamadorismo tem os dias contados. Prevê-se que, no continente português, não deva durar uma década; irá acabar vencido pela ineficácia das relações entre a classe. Verbalismo a mais e democracia a menos, onde arrogância das palavras ditas contrapõe as regras elementares da ética das comunicações. Sem ética e muito menos, sem deontologia, é o fim do Radioamadorismo.
Resta contemporizar, até o apagar da luz, iluminados depois com as comunicações dos telemoveiros, porventura os futuros pioneiros do inevitável telefonadorismo da próxima década.

Xispas